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Gabinete da suprema Corte

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Mensagem por Persépholus Snape Seg 18 Abr 2016 - 23:41


Gabinete Administrativo

É o maior gabinete, com várias salas particulares. Cada sala pertence a um Ministerial, com sua mesa, um sofá grande com estofado vermelho, e um armário. Os elfos servem os cafés pessoalmente para cada Ministerial. Costuma ser um lugar silencioso, pois geralmente os Juízes estão trabalhando em seus julgamentos, os promotores em suas acusações e os advogados visitando clientes. Algumas vezes é possível ouvir algumas gritarias das salas dos advogados, que recebem clientes irritados.
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Mensagem por Yelaskis Leoni Antonescu Qua 20 Abr 2016 - 19:42




Capítulo um
 Diário de um gatuno 

Retirei o meu terno, abrindo mão do meu visual social, de frente as íris escuras e chorosas de Naziro. Tentei acalmá-lo, como senti que fazia sempre que ele visitava meu escritório. Será que toda vez ele tinha que soluçar tão alto? Eu tinha a impressão que os gabinetes vizinhos aos meus, sempre... Opa, nem precisei terminar o que ia dizer, pois, no segundo seguinte, estava ouvindo os baques sonoros dos punhos contra as paredes de minha sala. As esferas azuis reviraram em minhas órbitas, numa súplica silenciosa, e, sem demora, levantei-me com um meio sorriso nos lábios e o meu ar camarada de sempre, na minha tentativa mais sincera de acalmá-lo. 

Yel, mas eu não tive culpa! Eu não sabia que aquela propriedade tinha dono! 

Claro que não, porquê o nosso povo tem o hábito de invadir primeiro, e perguntar depois!

Sorri, sacana, diante de tal pensamento.

Não era algo de que eu devesse me orgulhar, sim, eu sabia disso. Principalmente se os trajes de minha profissão, pareciam me vestir com a seriedade necessária para advogar - desviei o olhar para o terno jogado no respaldo da minha cadeira. Àquela altura, com o choro do meu cliente aumentando ainda mais, afoguei o rosto nas minhas palmas grandes, escorregando com elas com força suficiente pelo meu rosto moreno pra deixar ali uma trilha rubra. 

Nazi, já conversamos sobre isso! De acordo com a nova constituição de leis, invasão á propriedade alheia com flagrante, é passível de pena legal. Se a cada semana você vier aqui e me trouxer um novo processo, logo, nem eu poderei fazer muito. Eu tenho contas que pagar, e embora eu não me importe muito, sabe bem que a Floare é quem controla minhas finanças. Não posso cobrir todos os seus problemas, como trabalho voluntário, manolo! 


Eu não era o tipo que sabia negar favores aos meus amigos, só que também não me negava à palavra de minha maravilhosa, deliciosa, gostosa, saborosa, maravilhosa... ops, eu já falei? Ah, nem importa! Multiplique pelo dobro e eu ainda não terei descrito a minha mulher!

Só posso contar com você! - e jogou-se do assento da cadeira, no chão, com os joelhos estalando com força numa performance que me roubou um suspiro contrariado. — Floare não gosta de mim, não sei por que! Não tenho dinheiro para oferecer, mas podemos barganhar as minhas mercadorias! - sorriu, exibindo seus dentes de ouro. 

Você não sabe, hein?! Imagina eu, quem nem desconfio que seja por gastar tudo que ganha em bebidas de teor alcoólico. Fitei o teto, com os olhos estreitados. 

Sabes como descriminam os nossos... - com a voz se arrastando, começou. — Duvido que não sofra preconceito, mesmo aqui, em seu trabalho! 

Ei, isso nem é verdade! Quer dizer, eu não considero as piadas com meu terno, e muito menos as gracinhas sobre eu ter comprado meu diploma numa feira de enganação - eu costumo estar á frente delas, assumo. Heros é assim, mesmo! Não era preconceito... 

Ergui o polegar e indicador destros até a altura de meu queixo, coçando a área com os nós dos dedos. Meu braço esquerdo servindo de apoio para o direito, enquanto peitoral largo se apertava em minha camisa polo, e eu mergulhava nas reflexões  as quais as palavras dele me acometeram. Meio incerto, resolvi que... 

Tudo bem, eu verei o que posso fazer por você. 

Floare controlava todos os meus casos, era verdade. Todos os dias ela revisava os arquivos em minhas pastas, e, muitas vezes, até agia como uma auxiliar, me oferecendo conselhos e sugestões boas o suficiente para que eu tivesse como trabalhar por cima de suas informações, que não eram a nível jurídico, mas me valiam muito. O problema agora, seria explicar mais um caso em que eu trabalharia sem contar com o retorno financeiro... 

Mas se quer saber, no fundo, bem no fundo daquele coração enorme, sei que ela se orgulha muito de eu fazer isso! 

Dei uma risadinha, apanhei a mão que me era oferecida e toquei nela cordialmente, ao ponto de conseguir evitar um selinho de Ziro, no avesso da minha mão.

Opa, corta essa. Só dá no pé logo. 

E ele cruzou as portas rapidamente, com suas vestes estranhas, cheia de aparates pregados para a venda e consumo. 

Fechei a porta e me joguei em minha cadeira, perdido em pensamentos com a minha família. 

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Mensagem por Sammy Licoski VonGolden Qua 20 Abr 2016 - 23:36


Os olhos claros analisavam todos os ministeriais ao seu redor. Estava calma e tranquila, afinal, havia resolvido boa parte dos casos que haviam surgido – “repentinamente” – em seu escritório, contudo, como era uma boa advogada, acabou resolvendo os problemas – apesar de ter tido um pouco de dificuldade, mas ninguém jamais saberá, shiu! A maquiagem levemente escura cobria o rosto da mulher, que, com certeza, era uma das criaturas mais belas dali. O sorriso cínico sempre estava presente em sua face, o que acabava assustando vários funcionários que possuíam cargos inferiores, principalmente os jovens estagiários. Os saltos faziam um barulho alto no piso por onde passava, fazendo com que qualquer indivíduo saísse de sua frente. A cabeça estava sempre erguida. A roupa era formal, utilizada pela maioria das advogadas. O batom era vermelho e tinha uma tonalidade intensa, algo que costumava atrair várias pessoas para Samantha.

Passou as mãos pelos cabelos e suspirou fundo. Abriu a porta de sua sala particular e ergueu uma das sobrancelhas. As luzes já estavam ligadas e... – Desculpa, senhora. Ele entrou sem minha permissão. Tentei tirá-lo e... – O elfo da advogada, Mozart, estava desesperado. Fez com que ele se calasse com um simples gesto da mão direita. – O senhor sabe que isso é crime, não? – Um sorriso debochado surgiu na face da mulher. – Meus impostos estão em dias e, bom, essa sala é basicamente minha. Ou seja, está invadindo uma propriedade privada. – Ajeitou-se de maneira elegante e fechou a porta. O homem estava ali, parado. Os olhos emanavam fúria e isso era bem visível. Usava um terno que estava bem bagunçado. – E você foi pego em flagrante... Bom, numa atitude de vandalismo. Ou quase. – A adulta cruzou os braços e revirou os olhos. – Pensei que já havia crescido... – Caminhou até a sua mesa e sentou-se na poltrona que estava disposta, ficando de frente para o homem – que estava do outro lado da mesa.

– ... senhor Bittencourt. – O sobrenome saiu de maneira irônica. – Qual sua idade mesmo? Dezesseis? – Bufou e deu de ombros. – O que você quer? Veio para aprontar, no entanto, quase foi pego num ato que não me agradaria. Sente-se. – Os olhos azuis e intensos pousaram sobre o indivíduo, fazendo-o se sentar por causa da tensão que Samantha conseguia implantar nos seres ao seu redor. – A SENHORITA DISSE QUE ME AJUDARIA! EU NÃO QUERO SER PRESO! – Berrou após se aconchegar na cadeira. Bittencourt sempre fora um homem escandaloso. Era uma criança irritante, que, infelizmente, conseguia acabar com a paciência de Sammy. – Abaixe o tom de voz ou eu consigo te enviar para a cadeira hoje mesmo. – Disse tranquilamente e sentiu-se contente consigo mesma ao ver o homem perder a cor. – Estou te ajudando. Se eu estivesse parada, já era para você estar na cadeia. – Arqueou uma das sobrancelhas. – Os juízes avaliarão o seu caso, afinal, o senhor acabou batendo na sua esposa. – Um bico de desgosto surgiu nos lábios de VonGolden. – Ela que provocou! – Bittencourt resmungou, parecendo um garotinho mimado.

Sam mexeu a cabeça. – Não sei o porquê de tê-la espancado, e, bom, não quero saber. – Ergueu a cabeça. – O senhor sairá ileso desse caso, pode ter certeza. No entanto, se você der as caras por aqui por causa dessa situação... – Levantou-se e suspirou. – Pode ter certeza que farei de tudo para te colocar em Azkaban. – O tom de voz saiu de maneira sombria, causando alguns arrepios no patriarca que estava sentado. – Entrarei em contato com a sua esposa também. Quero fazer algumas negociações. Dê-me o número dela. – Pegou sua agenda de anotações e uma caneta, entregando para o moço. Ele ficou um pouco assustado. – Vai me trair?! – Perguntou, um pouco irritado.

– Pelo amor dos deuses. Poupe-me, Bittencourt! Me dê o contato dela e saia daqui. Estou perdendo a minha paciência. – Fitou-o com impaciência. Ele não passava de um velho careca e nojento. Se achava o melhor de todos por ter uma enorme quantidade financeira. Depois de ver o número, tomou o papel e a caneta da mão dele. – Agora pode ir embora. Ah, e se tentar invadir meu escritório da próxima vez, lembre-se: vai pra cadeia. – Ameaçou-o. O mesmo assentiu positivamente, um pouco assustado, e então saiu correndo dali. – Pedaço de carne. – Resmungou baixinho e revirou os olhos. Colocou o papel com o número da mulher em cima da mesa e analisou o ambiente, até que... – Ah, ainda está aqui, Mozart. – Mordeu os próprios lábios. – Traga-me um chá verde, ok? – Pediu de maneira educada e viu a criatura sumir, passando pela porta do escritório – que foi fechada, deixando Sammy sozinha no seu local de trabalho. – Finalmente em paz. – Passou a mão direita em seu rosto, suspirando de maneira profunda.

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Mensagem por Aldebaran C. Lestrange Sex 22 Abr 2016 - 20:45
















Good
you know you can't escape the Lestrange




Aquelas brincadeiras de seu herdeiro estavam ficando cansativas a Aldebaran, claro que ele tinha plena ciência que tais atos de rebeldia tinham uma origem, o estágio. Se fosse pelo filho impulsivo, a carreira escolhida seria de jogador de quadribol, ou modelo fotográfico, alguma idiotice desse tamanho. Não, ele não permitiria que o nome de sua família fosse ao lixo por gracejos infantis. Não fosse a nova vigilância severa que Snape estava instaurando, ele mesmo sequestraria uma das garotas que o menino tinha afeição, talvez a Lupin, e a faria gritar diante dos olhos do filho, quem sabe assim ele aprendesse a lição.

- Entre. - Fora a resposta dada a batida em sua porta. Não que ele tivera se dado ao trabalho de erguer a cabeça. Não, ele continuou passando os olhos pelos casos de homicídio. Oh o caso McCartney o fazia rir, um ex-comandante dos aurores, acusado de crimes nefastos, indo a julgamento. Ele sabia o que ocorrera, mas mal podia esperar que o rato Vendramini sujasse o nome de Thomas em suas páginas. -Fale-me Scorpius o que quer.

O loiro a sua frente, frio, rígido e impiedoso não deixara transparecer sequer uma emoção, mas havia de ter algo para que ele se deslocasse até sua sala. Apesar da grande admiração pelos valores do colega, e conseguir relevar o sangue sujo que ele permitira entrelaçar-se ao nome Malfoy, isso não significava nenhum afeto entre os dois. Eram homens práticos de decisões calculadas que ajudavam-se mutuamente. - Sabe porque estou aqui, Aldebaran. Os números sobem a cada dia… Sua posição ainda é a mesma? - sempre prático. Peguei os relatórios analisando-os. - Certamente é preocupante… Teremos que nos arriscar um pouco, velho amigo… E sim. - respondi-lhe sem delongas.

Ele saiu com um aceno de cabeça, bem ele iniciou o ato para tanto, mas parou com um sorriso sarcástico e a mão na maçaneta. - Devia falar com Orion para ser mais cuidadoso, ouvi os aurores falando de atividades suspeitas em Hogwarts. - e foi-se deixando-me irritado em meu escritório. Talvez não pudesse mutilar as paixões humanas dele, mas Orion com certeza sentiria falta de sua BMW.


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Mensagem por Scorpius Hyperion Malfoy Sex 22 Abr 2016 - 21:18















Reason
power conquer it all




Se ele pudesse alterar algo, esse algo seria não ter tido um segundo filho. A princípio pareceu-lhe necessário, alguém para continuar levando o nome da família para frente. Se ele soubesse o que lhe aguardava… Julian não era somente uma decepção por não saber se portar, ou por desafiá-lo, ou mesmo por seu jeito desleixado de vestir-se… Não aliado a tudo isso ele tornara-se um grifino, e cada vez mais parecia esquecer de onde ele vinha. Uma vergonha constante.

Embora Elizabeth tivesse várias semelhanças com sua mãe ela parecia minimamente mais inclinada a seguir as regras de etiqueta, e aliar-se as pessoas certas. Claro que ela só fazia isso devido ao seu estúpido amor adolescente pelo filho de Aldebaran. Por mais que ele condenação a paixão, o objeto de sua afeição era pelo menos aprovável. Elizabeth sempre fora útil nesse sentido, era o exemplo que ele indicava ao filho quando reforçava como ele devia ser. Embora o uso força no estivesse em curtindo no rapaz o mínimo juízo. Sua mão ainda doía da ultima surra que dera em Julian, dias atrás quando o mesmo afirmara que iria a casa dos Potter.

Seus problemas atuais eram, no entanto, eram mais preocupantes, o murmurio de poder espalhava-se novamente, atiçando os praticantes de magia negra, que não pareciam nunca preocupados com os dando colaterais, o que gerava duelos entre esses e os aurores, era seu trabalho analisar a cena de tais duelos, e determinar os feitiços utilizados, e por quem. Esse numero crescente e certos feitiços podiam despertar atenções indesejadas para pessoas indesejadas. Fora falar com Aldebaran, alertá-lo. - Sabe porque estou aqui, Aldebaran. Os números sobem a cada dia… Sua posição ainda é a mesma? - perguntei-lhe assim que sua atenção voltou-se a mim.

Estava começando uma pequena rachadura em ideologia daqueles de maior razão, afinal as promessas de poder e lealdade do atual chefe do crime não eram logicas, baseadas em mitos e contos tolos. Muitas pessoas do mundo bruxo tinham diferentes visões sobre isso, embora conhecesse Aldebaran a tempo suficiente para arriscar um palpite, não fazia mal perguntar. Seu aceno não fora surpresa algum, respondi-lhe com um ato igualmente discreto antes de encaminhar-me a saída. Oh sim, havia mais a ser dito. - Devia falar com Orion para ser mais cuidadoso, ouvi os aurores falando de atividades suspeitas em Hogwarts. - informei-lhe.

Sei, e entendo por qual razão Aldebaran repreendia Orion, mas se Julian fizesse a menor ação de Orion com tamanho descuido, poderia passar um fim de semana sem maltratar minha mão. Deixei o escritório de Aldebaran, retornando ao meu.


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Mensagem por Naomi Michelle Licoski Sáb 23 Abr 2016 - 23:30

she came back, baby
and care, it is even more powerful and more dangerous.
O dia estava calmo e ensolarado, ainda mais favorável para Naomi. Não tinha acordado em casa naquela manhã, estava por fim aproveitando seus dias antes de voltar a Hogwarts. Não que ela não estivesse ansiosa para isso, iria aproveitar tanto quanto como se estivesse fora, mas ela aproveitava em todo lugar, não ia deixar isso atrapalhar. Talvez seria a única ali que voltaria no fim do ano letivo. Não ligava tanto assim para estar atrasada nas aulas, sabia que isso não seria problema para ela. O desafio era convencer sua mãe a isso, afinal, se tratando de uma advogada tão renomada, não só por seus talentos na profissão mas sim, por tudo, não iria ser tão fácil. Mas por ainda ser jovem, ela iria entender o motivo de tudo aquilo... Usava uma blusa branca transparente com uma saia de cintura alta preta, deixando suas pernas brancas totalmente a amostra. A blusa branca mal cobria seu sutiã preto cheios de pequenos strass, e o conjunto se completava com um salto preto com strass pequenos na plataforma dele, acompanhando uma bolsa branca de meio braço. Enquanto caminhava até o escritório de sua mãe, amarrava seu cabelo em um rabo de cavalo meio solto e bagunçando, deixando mechas de frente escapadas para fora, modelando seu rosto. Seus olhos verdes fixavam em um ponto fixo; á frente.

Naomi fazia pequenas caretas disfarçadas, não era tão fã assim de salto, ainda mas quando o estava usando a dois dias seguidos. Provavelmente seus pés já tinham criado pequenas bolhas em lugares desconfortáveis. Parou no meio do caminho, apanhando um salto com uma das mãos, e o outro com a outra, logo segurando seus sapatos com a destra apenas. Continuava caminhando enquanto olhava todos a encarar ali. __Meu deus, me perdoa senhorita Licoski.__ E a menina foi parada por uma outra qualquer que cairá juntamente com seus montes de papéis em mãos. Naomi passava a linguá em seus lábios inferiores, cruzando os braços e olhando a menina recolhendo os papéis no chão. __E você é... Hum, não importa.__ Disse enquanto se abaixava ficando frente á frente com a menina. Pegou em seu queixo, fazendo-a levantar seu rosto para si, analisando ainda mais a garota em sua frente. __Linda... Me encontra lá no banheiro, daqui a meia hora.__ Disse, finalizando a fala com uma piscada e, enquanto ainda segurava seu rosto, depositou um selinho em seus lábios, deixando seu sorriso fechado de canto sair. Sem esperar resposta da menina que agora parecia ainda mais confusa com a atitude da morena, voltou a sua posição inicial, seguindo rumo ao seu caminho.

Assim que se aproximou do escritório de sua mãe, o elfo a parou. __Senhorita Licoski, avisarei a sua mãe que está aqui.__ Arqueou as sobrancelhas com o pronunciamento do mesmo, alias, era uma Licoski, não havia necessidade, não no escritório de sua mãe. __Me dá licença, insolente.__ Disse batendo sua mão no braço do elfo e o empurrando pro lado. Não que Naomi era má, porém achava aquelas palavras um insulto, não tinha porque, certeza que sua mãe não importaria de receber uma surpresa, ainda mais se fosse de Naomi. Jogou seus sapatos no colo do pequeno. __Ah, cuida, por favor.__ Terminou a fala com uma piscada e um riso irônico no final, logo em seguida adentrando a sala de sua mãe. Fechou a porta e sorriu para a loira sentada em sua cadeira. Aproximou-se e logo sentou-se na poltrona que acompanha o estilo do escritório, á frente da mesa, colocando seus pés em cima da mesma, com as pernas dobradas e os joelhos para cima. __Você acredita que aquele seu elfo teve a audácia de me impedir de entrar para poder te avisar? Ele ta perdendo o juízo ou é aquela fase rebelde que as crianças passam?__ Falava enquanto jogava sua bolsa na cadeira ao lado, se esticando para pegar uma bala que ficava em um pote de cristal em cima da mesa de sua mãe. A decoração do escritório era meio... Obscura? Não conseguia descrever ao certo, mas aparentava muito o estilo de Samantha. Poderia até dizer que qualquer um que entrasse ali saberia que aquela sala, tudo pertencia a Samantha Licoski, alias, ela conseguia deixar sua marca em qualquer lugar. Naomi olhava ao redor do escritório, reparando em cada detalhe dali. __Reformou? A quanto tempo não vinha aqui?__ Disse enquanto se mexia pela cadeira, rodando seus olhos por todo o seu redor.
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Mensagem por Heros Cronos Pylae Dom 24 Abr 2016 - 21:07



Apareci um pouco tarde ao meu escritório, pois alem do meu trabalho como promotor, tinha que fazer meus serviços no cartório, e vou te dizer que as pessoas adoram transar, pois não para de nascer bruxos por toda parte. Eu estava com um caso, finalmente um caso decente depois de desistir de ajudar os Vendramini - muita encrenca para uma família só, e isso envolve mortes e sequestros - e dessa vez fui contratado para processar um comércio por direitos autorais, esse tipo de caso me rende muito dinheiro, geralmente esses comércios estão lucrando muito bem, tanto os que roubam os direitos, quanto os que foram roubados - por algum motivo foram roubados, não é mesmo? - a senhora estava nervosa por roubarem uma foto da sua garota propaganda, e usarem para um produto da mesma linha, isso é recorrente e geralmente o juiz dava razão a promotoria, exigindo uma taxa de indenização, e é ai que eu entro.

- 60% é a minha primeira e única oferta
- Mas o senhor só pode estar ficando louco, eu fui roubada, a indenização é minha!
- A indenização não será sua se não ganhar o caso - Sorri enquanto passava as papeladas do contrato.
- Eu já vou ter que dividir com a modelo, e olha que ela é minha filha - Disse indignada, me fazendo parar o que estava fazendo e voltar os olhos para seu rosto redondo.
- Sua filha, é? Essa loira gos... cahan, bem profissional? - Pigarreei dando um gole no café
- Sim, é minha filha, preciso traze-la?
- Certamente!
- Tudo bem, trago ela amanhã, mas só se aceitar ficar com apenas 30%
- Fora de cogitação, e quero conversar com ela em particular
- Posso arrumar outro promotor
- Mi mi mi posso arrumar outro promotor nhé nhé nhé - Fiz uma careta a imitando e bati a pena na mesa
- Acho melhor eu ir
- Acho melhor você emagrecer e nem por isso joguei na cara- Resmunguei baixo, com a voz corrida
- O que o senhor disse? -Perguntou me encarando com seus enormes olhos redondo
- Acho melhor eu ceder e nem por isso vou abaixar minha taxa
- Vou procurar um Promotor mais profissional - Pegou sua bolsa e virou sua enorme bunda em minha direção. Me levantei e bati na mesa com força.
- Mas que mulher difícil! Ta bom! Fico com 50% ao invés de 80%, e a senhora ganha 30% a mais do combinado, hm? - A fitei com uma expressão confusa no rosto, ela parecia estar calculando algo com muita dificuldade.
- Mas o senhor tinha dito 6.. - A interrompi bruscamente
- Disse que não disse e digo de novo, a senhora ia dizer 60?
- Sim, 60%
- Ok eu desisto, seja como você quiser, que seja 60%, assine logo isso aqui pois eu quero almoçar com a minha esposa - A mulher prontamente voltou a minha mesa e assinou a papelada, com um sorriso de vencedora em seu rosto
- Nos vemos amanhã, Sr. Pylae
- Não esqueça sua filha

Sorri com meu jeito safado e juntei os papeis com orgulho. A mulher saiu e Yelaskis passou pela minha porta dando risada, obviamente capitando que um Pylae também pode ser malandro. Me levantei e tranquei a minha sala ao ouvir o "pib" do celular, e Bebecca avisando que já me esperava na entrada, teríamos que comer rápido para comprar o presente de casamento da minha filha. Sai dali.


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Mensagem por Sammy Licoski VonGolden Sáb 7 maio 2016 - 18:18

I'm taking back the crown

O elfo adentrou o local após alguns segundos, e então, deu a mulher o que lhe fora pedido. – Obrigada. – Disse num tom frio e assoprou a bebida que estava dentro do copo – que estava sendo segurado pela mão direita. Após alguns segundos, bebericou o chá verde e deixou um breve sorriso surgir em sua face. Samantha Licoski nunca sorri. Esse pensamento sempre esteve presente em sua mente. Era uma mulher séria, ou pelo menos queria que todos tivessem essa impressão. O sabor do líquido fez com que ela se acalmasse por alguns instantes, até que... – Naomi. – Deu um gole no chá, que acabou descendo rapidamente. Um biquinho surgiu nos lábios da mulher mais velha, que agora apoiava as mãos e as nádegas em cima de sua mesa de trabalho. A sua filha não era muito... Sammy. Ambas eram um pouco diferentes, ou talvez, a pequena Licoski só refletisse como a advogada era na infância e na adolescência – ou pode-se dizer que alcançou um pouco da fase adulta.

Observou cada movimento de sua prole e arqueou uma das sobrancelhas, revirando os olhos e suspirando. Naomi era muito... Folgada, mas continuava sendo elegante, apesar de tudo. – Olá, minha filha. – O tom de voz era sombrio, afinal, a advogada fazia isso para amedrontar todos – inclusive sua família. Na verdade, não tinha a intenção de assustar, mas sim de se impor. Gostava de estar no comando das coisas. Era forte, independente e completamente imparcial diante situações difíceis. Agia, na maioria das vezes, através da razão. – E fui eu que pedi para que Mozart não deixasse ninguém entrar. – Ergueu a cabeça um pouco, olhando para a moçoila. – Hm... Agora consigo ver o tanto que era insolente. – Deu de ombros e foi para trás da mesa, sentando na poltrona alta, feita de couro preto. – Tire os pés da mesa, você não está em casa. – Cruzou os braços e semicerrou os olhos, observando a bela garota.

– Reformei um pouco. Obrigada por perceber. – Deixou um sorriso gentil surgir por alguns instantes, mas ele sumiu rapidamente, sendo consumido pela camada de frieza. – Bom, não sei o motivo de ter vindo, contudo, já queria conversar contigo. – Arqueou uma das sobrancelhas e mordeu os próprios lábios. – Algumas perguntas e você vai entender o que eu quero. – Tirou a varinha do bolso, e então, com um simples movimento, fechou e trancou a porta. – Nem o elfo pode saber disso. Ele é de confiança, mas confio mais em você. – Encarou-a brevemente. – Enfim... – Suspirou e fechou os olhos, abrindo-os após alguns segundos.

– Você conversou com Edward recentemente? – Primeira pergunta. – Sabe se ele estava sendo perseguido ou algo do gênero? – Segunda pergunta. – Sabe se ele estava envolvido em alguma coisa ilegal? – Terceira pergunta. – E por último: anda frequentando as aulas? – Quarta e última pergunta – sendo a mais importante de todas. – Não quero uma vagab*nda em casa. – Revirou os olhos.  

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Mensagem por Naomi Michelle Licoski Sex 27 maio 2016 - 18:05

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AND CARE, IT IS EVEN MORE POWERFUL AND MORE DANGEROUS.
Naomi tinha seus deveres jeitos de ser, quando quisesse poderia ser rebelde, chata, insolente e até mesmo intrometida. Quando quisesse conseguia manipular e deixar ser manipulada, suas intenções nunca foram das melhoras, não a partir dos outros. Mas em sua cabeça, tendo o que queria, podia satisfazer e compensar qualquer dano, o que muitos diziam ser parecida com sua mãe na adolescência, elas não eram lá tão diferentes, não em suas fases. Naomi tirou os pés da mesa, juntando-os as suas batatas, colocando ainda sim, os mesmo em cima da cadeira onde sentava. Deixou um sorriso fechado e curto sair de seus lábios, cerrando seus olhos e deixando suas maças do rosto bem amostra quando se ouviu o 'Obrigada' nada simpático de sua mãe. Naomi sabia como sua mãe era e como agia, sabia lidar com a mesma e sabia o quão parecidas eram.

Acompanhou os olhos de sua mãe fixamente, se ajeitou na cadeira, descendo sua saia com a mão, cruzando as pernas e apoiando suas braços nas mesmas, se debruçando para frente. Semicerrou os olhos a observando ditar tais perguntas. Deu um expirar ofegante e longo, logo ficando ereta na cadeira, encostando suas costas e esticando seus ombros. __Não andei conversando com Edward recentemente e não, para as outras duas, porém, sei porque está perguntando isso e sei o que aconteceu. Mas...__ Disse com um pausar, levantando-se da cadeira e ficando ainda mais a frente da mesa, se deitando para frente e apoiando suas mãos na mesa. __Ninguém sabe quem foi e nem o motivo. Edward deve ter provocado muito naquele castelo.__ Disse dando de ombros, se virando e dando uma volta na sala, ficando atrás da cadeira em que estava sentada, segurando-a apoiando ambas as mãos ali. __Ou alguém deve ter se cansado do jeito fresco dele, convenhamos que até eu sou mais homem que ele em certas horas.__ Revirou os olhos enquanto arqueava as mãos em sua frente e olhava pro lado demonstrando indignação.

Virou a poltrona para si, com o auxilio das rodas que continham ali, se jogou na mesma e com um pé, empurrou-a para frente de sua mãe. Colocou novamente ambos os pés na cadeira e as apoiou no braço, deixando seus pés soltos para fora. __O que posso fazer por você, mãe?__ Disse com um sorriso irônico nos lábios, sabia que os interesses de sua mãe eram sempre audaciosos e Naomi tinha um imenso prazer nos trabalhos dela, já que a considerava uma das mulheres mais respeitadas de todo o ministério e se impressionava com o tamanho do poder sobre sua moral que tinham por ela. Revirou novamente os olhos e caiu sua cabeça para trás, esticando seu pescoço e logo voltando ao normal, inclinou-a pouco para o lado olhando sua mãe por cima. __Não fugi de Hogwarts, se te alivia. Só estou me dando uma folga, relaxa que eu não perdi nada.__ Naomi sorriu e arqueou o cenho.
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Gabinete da suprema Corte Empty Re: Gabinete da suprema Corte

Mensagem por Yelaskis Leoni Antonescu Sáb 28 maio 2016 - 16:36




Capítulo dois
 Diário de um gatuno 

Se eu realmente queria ter uma chance de chegar logo em casa, o primeiro passo era terminar a homologação daqueles contratos. Etiquetados com urgência, todos iam sendo folheados com uma atenção honrosa pelas pontas úmidas de meus dedos. O responsável, um homem de estatura de barril; baixinho e roliço, me olhava por detrás das enormes circunferências espelhadas com uma impaciência sonora no estalado de seus sapatos caros que subiam e desciam de encontro ao chão em batidas ignorantes.

 Vai levar quanto tempo? Um advogado competente terminaria isso em segundos! 

A minha competência é do tamanho da sua barriga. 

Resmunguei, após constatar o botão das calças que ele usava estufado por ter de segurar todo aquele volume de banha. O problema, talvez, fosse que eu tivesse falado um pouco alto demais... 


O que você disse? - Uma sagacidade maior do que o meio metro fez brilhar um olhar enfurecido em seus olhos. 


Seria intimidante, se não fosse patético. - Eu e minha língua grande! Avisou-me o meu pensamento, já rolando minhas lentes azuis nas orbitas vendo o senhor se assemelhar a um leitão, gordo e tão vermelho quanto carne de sol. 

Você está caçoando de mim, seu cigano imundo?! - uma chuva de cuspe enunciou as palavras, que foram atropelados por aqueles beiços finos e com restos de farelos nos cantos. 

Eu não sou nenhum espelho, senhor Vramborn. - E finalmente o homem explodiu de vez, sacando a sua varinha que parecia uma miniatura em forma de pirulito e bufando muito enervado, enquanto me mirava com as mãos trêmulas. 

Sem denotar qualquer preocupação para com o ato dele, apertei algumas vezes a sineta que conectava os escritórios aos elfos a disposição do departamento jurídico e Aristela aparou para junto do recinto, desarmando o projeto de suíno folgado que, ao assustar-se com a pequena bagunça proveniente da aparatação, tentou lançar no convidado surpresa uma magia não verbal similar à um pequeno raio meio... gay? Ah, sei lá, só parecia um arco-íris! Wolf iria adorar aquilo, sorri ao pensar. 

Hm... Parece que alguém acabou de miolos fritos e fazendo sujeirinha. - comecei, me levantando de minha cadeira, vendo o autor do ato impensado se encolher ao se dar conta do meu tamanho e dos pares de músculos que eu exibia por todo o corpo, mesmo sob os panos sociais que eu trajava. — Você não deveria queimar tão facilmente, pois com a quantidade gordura que tem, poderia facilmente se transformar numa pururuca, pequeno leitão. 

Parei por um instante, de frente pra mesa, me assentando na beiradinha dela com a ajuda do apoio de minhas mãos para me auxiliar. 

Sei o que deve estar pensando agora... - Retirei do bolso da camisa o baralho cigano e pedi que ele retirasse uma carta, após apontá-las para ele. O Resultado foi: O enforcado, hein? Homem de pouca fé, e agora um homem de pouca sorte... 

Está me ameaçando, seu.. - Ele não completou o insulto ao ver o modo sério como o encarava, e, finalmente, abri mão da pose descontraída para colar aqueles lábios imundos. 

Deve estar passando por sua cabeça mover um processo contra mim baseado em falácias, mas, como advogado, eu o aconselho a considerar todas as suas chances de conseguir alguém disposto a aguentar antes de mais nada esse seu cheiro de pelo de porco queimado. - As sobrancelhas arqueadas e eu continuei, num tom zombeteiro e incisivo. — Pra isso seria preciso muita sorte, não é mesmo? E como se não bastasse, acredito que apesar de todo o preconceito que mostrou pelo meu povo, deve saber que eu sou bom... - as lâminas do destino em minhas mãos foram caindo em câmera lenta, enfileiradas, até estarem todas corretamente posicionadas, quando as enfiei de volta ao meu bolso. — ...muito bom naquilo que faço, o que significa que eu conseguiria atestar inocência ao juri e ir além disso, provando que és um ser de mente pequena, que nega os direitos dos pobres  - sorri, um dente de ouro brilhando na parte superior de minha gengiva. — ciganos! 

De olhos esbugalhados, o outro fez menção de voltar a falar, mesmo que as sinapses nervosas de seus lábios os movimentassem numa gagueira sem som, e eu soube que teria de meter ainda mais medo nele. Esse povinho que não sabe quando parar! 

Vejamos... Desacato, discriminação social, ofensas e danos à moral... - Estava somando cada um dos malfeitos nos dedos, com o indicador destro retesado sobre o seu igual da canhota; o polegar era o único recolhido ao contato com a palma. — Se minhas somas estão corretas, e modéstia a parte eu não costumo errar, você conseguiria uma passagem de tempo generosa por trás das úmidas grades de Azkaban. O que me diz? 

Le-le-leve o se-seu tempo! - Exclamou, abaixando-se com dificuldade para pegar a sua varinha que fora lançada ao chão. Engoliu em seco depois de muitos pedidos de desculpas e retirou-se, com Aristela tendo suas mãos escuras e dedos longos tampando a boca numa tremedeira que revelava o peito num ir e vir célere, denunciando uma gargalhada presa à garganta magra e esguia. 

Senhor, por aqui, senhor. Aristela mostrará caminho de saída. 

Sorrisos gratuitos de seus dentes amarelados me convenceram de que ele saía dali bem mais manso do que havia entrado. 

E eu lhe indicaria os charutos ciganos, porque eles não mancham assim os seus dentes. 

Num aceno positivo com a cabeça em movimentação agressiva, agora ele pressionava os lábios numa linha débil para me privar da imagem de seu sorriso. Não importava o que eu dissesse, agora ele apenas concordaria evitando de abrir a boca. Simples, não? Bastava a ameaça de moções jurídicas contra uma pessoa para ela ser domesticada. 

Assentei-me novamente detrás de minha mesa, começando a preencher as datas de aquisição, e distribuindo carimbadas com o selo ministerial que levava meu nome. Homologuei o máximo que pude antes de me jogar para trás no encosto da cadeira, de olhos fechados e um tanto exausto. Mas, é claro, sem perder os meus ares cafajestes. 

Yelaskis Leoni Antonescu
Yelaskis Leoni Antonescu
Artista

CABRA MANCA



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