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Família Loopziak

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Mensagem por Heros Cronos Pylae Qua 27 Jul 2016 - 2:54

FAMÍLIA LOOPZIAK

LOCAL: SUÍÇA - BANNALPSEE

FUNDADOR: ZORAYA LOOPZIAK

CO-FUNDADOR: - PEARL LOOPZIAK

PORTE: MÉDIO




A família Loopziak reside em uma pequena cabana localizada no lago de Bannalpsee – Suíça. Rodeados de apenas matos, árvores e o próprio lago, a família costuma viver em um comportamento antigo, caçando seu próprio alimento, e cozinhando a lenha. Zoraya é a matriarca da família, uma senhora de espirito jovem, professora de Clarividência e portadora do dom da Mediunidade. Zoraya está sempre acompanhada de seu fiel e principal fantasma, Serafim – nome recebido depois de morto – o que poucos sabem, é que Serafim é seu falecido marido, que morreu ainda jovem. Pearl e Yawley são seus filhos, o segundo ainda era um bebe quando seu pai morreu. Pearl se casou com Odin, e com ele tiveram sete filhos, Annastasia, as gêmeas Calithea e Brookelly, Shayera, Alina, Eugene e Jasmminy. Pearl se tornou uma Ministerial importante, e Yawley seguiu os passos de sua mãe, atuando como docente. Todos os membros possuem características físicas semelhantes, como o cabelo tão claro que parece platinado, físico magro e esguio, com traços finos no rosto, nariz pontudo e vestes artesanais com bastante uso de pele e couro. Não é uma família rica, porém tudo o que fazem, é de excelente com gosto.

Odin faleceu de causa desconhecida, quando sua filha mais nova tinha apenas seis anos, e a mesma presenciou sua morte de perto, carregando um grande trauma. Odin era um Lobisomem Metamorfomago, e por um descuido acabou sendo descoberto por um caçador, sendo assim morto em mais um dia de caça para o jantar. Os Loopziaks mais velhos – Annastasia e Yawley – Caçam o alimento na floresta, os mais novos cuidam da pesca e ajudam com a tarefa de casa. Jasmminy sempre fora muito mais apegada a Annastasia, que decidiu estudar na instituição Brasileira de Magia, sendo assim Jasmminy foi para a mesma escola. Os outros filhos preferiram estudar em Hogwarts para ficarem mais perto de casa. Os irmãos são unidos, e se protegem comi uma matilha de lobos.


LOBASSOS

Lobassos são lobos gigantes, capazes de raciocinar como os Humanos, porém no corpo de um animal que não fala. Quando vivo, em uma noite de lua cheia, Odin se transformou, assim tendo relações com um outro lobisomem, dando cria ao Profeta – Lobo de Zoraya – Profeta cruzou e deu cria ao Mud – Lobo do Yawley -  Day – Lobo da Pearl – e Night – Lobo de Odin. Day e Night tiveram sete filhotes que consequentemente viraram Lobassos dos filhos de Pearl. Lud para Annastasia, Kailina para Calithea, Morgana para Brook, Crayon para Shay, Hades para Alina, Snow para Eugene e Fiu para Jasmminy (o mesmo recebeu esse nome desde que Jas ficou muda, por ser o som de um assobio, modo como a garota chama por ele).


PIADA INTERNA

Uma das características dos Loopziak, é o apelido. Apenas um Loopziak chama o outro pelo apelido. Os mais velhos possuem apelidos de respeito, a vovó Zoraya é chamada por Oma, Pearl por Frosta e Oldin era Far. Os mais jovens possuem um apelido interno que remeta ao contrário de sua característica mais forte. Como por exemplo Annastasia, por ser a mais marruda, caçadora e herdado a Metamorfomagia do pai, recebeu o apelido Frais (fresca). Calithea e Brook que são consideradas como loucas, já que uma é Anipata e fala com animais e a outra Médium e fala com fantasmas, recebem o apelido de Reas e Loggy (razão e lógica). Shayera não muito diferente, também recebeu o apelido contrário de sua personalidade insana, Sanity. Alina é a Loopziak mais radical e alternativa – mesmo tendo herdado o dom da clarividência -  cheia de tatuagens, assim recebendo o apelido de Blanc. Eugene por ser um garoto feminino e Andrógeno – e Meio-Veela como sua mãe - recebeu o apelido de Herc (Hercules), Jasmminy de Blab, que remete a conversa e falação, e por fim Yawley é o mais organizado da família, assim recebendo o apelido de Mess.



ZORAYA LOOPZIAK - Criada por lobos

A garotinha estava com cerca de 4 anos. Cabelos brancos platinados, brilhantes como uma valiosa pérola, olhos verdes como a mais bela esmeralda já encontrada. Envolta em peles de animais que um dia serviram de alimento para ela e sua família, corria de seus irmãos que a tentavam pegar durante o jogo. Segurando o riso, corria de uma arvore à outra enquanto seus pés desnudos faziam pegadas na neve. Seus irmãos latiam e uivavam, enquanto ela emitia sons diferentes, mesmo que os tentassem imitar. Na verdade, ela era toda diferente. Não tinha pelos cobrindo todo o corpo, e se sentia melhor andando somente sobre as patas traseiras, seu olfato não era tão bom quanto dos outros membros de sua família. Mas nada disso importava. Ela os compreendia, e era aceita como uma deles. Sua mãe e seus irmãos a tratavam como igual, e ela gostava de fazer parte daquela família.

Parando atrás de uma arvore, a garota teve uma ótima visão da baixada a sua frente, podendo ver caso algum de seus irmãos se aproximassem. Puxou a pele de urso para mais junto do ombro e se encostou no tronco congelado, observando. Viu o caçula atravessar a clareira farejando, descuidado. Riu internamente, vendo que poderia pega-lo facilmente, mas continuou no mesmo local, apenas olhando. Pouco tempo depois outro de seus irmãos passou correndo pela clareira, e ela pode ouvir o som dele pegando o caçula descuidado.

A neve voltou a cair lentamente, e a pequena menina olhou pro alto, encantada, no mesmo instante que um floco caia na ponta de seu nariz. Gargalhou alto com a voz aguda, pegando-o na ponta do dedo e olhando-o se derreter quase que instantaneamente. Riu de novo, distraída. Teve seu devaneio desperto quando caiu de costas com o peso do corpo de seu irmão sobre si.  Sentiu a língua quente dele sobre seu corpo, e logo em seguida mais sons se misturando dos 6 lobos que chegavam em volta, latindo e balançando o rabo. A garota começou gargalhar, tentando se desvencilhar para correr, mas sem forças contra os irmãos maiores. Aquele era um momento de felicidade plena para aquela garota, mesmo que ela fosse diferente de tudo que já havia visto. Mesmo que ela fosse a única Humana.



ANNASTASIA - A primogênita

Uma pontada forte no baixo ventre atingiu Pearl, a obrigando a se curvar para frente e morder o lábio enquanto esperava a dor passar. Seus lábios tingiram-se em uma cor parcialmente branca, denotando claramente que a dor não passaria tão logo. Ela ainda sorriu, comedida, por ser certamente uma comédia, ela havia apostado com Odin de que sua pequena Annastasia não nasceria naquele dia. Galeões seriam gastos e ela veria o ego de seu amado esposo aumentar gradativo, a cada dia. Apoiando-se no encosto do sofá, respirou fundo e endireitou a postura, sentindo a contração passar. Pearl caminhou com um pouco de dificuldade da sala de estar para a cozinha, com ambas as mãos no ventre para apoiar o peso de sua barriga. Parou à frente da pia, inclinando ligeiramente para frente e observou pela janela o lago de sua casa. Ficou olhando em volta à procura de Odin, que estava caçando. O marido dissera que queria ficar em casa com ela, pois tinha certeza de que sua filha nasceria e Pearl não teria ajuda. Mas a moça insistira, dizendo que era a mãe, e saberia o momento, que não era aquele. Pearl rolou os olhos pelo ambiente, avistando Yawley de pé a encarando com um sorriso babado no rosto. Procurou por sua loba, e sentiu certa ansiedade quando não a viu, pois Day jamais saia de seu lado. Caminhou mais para o centro do local e avistou Day deitada num tapete no mesmo canto que o lobo de Yawley encarava tão afoito. A loba arfava, pois estava prenha. Olhou ansiosa para a porta, desejando a chegada de seu esposo, mas nada aconteceu. ... Pearl se aproximou, ainda andando lentamente pelas dores e o peso da barriga. Aflita, percebeu que a loba estava entrando em trabalho de parto. Podia ver o movimento de seu abdômen conforme as contrações iam e vinham. Pearl se abaixou ao seu lado, colocando a mão na cabeça da loba para acalmá-la. Com dificuldade se ajoelhou ao lado do animal, pegando a varinha e murmurando um feitiço para aliviar sua dor. O lobo de Yawley latia euforicamente.  A meio caminho, perdeu as forças nas pernas com outra contração. Gritou, se apoiando no sofá a tempo de amortecer a queda no tapete de pelos, próximo à loba. A dor passou, mas antes mesmo de tomar fôlego, outra pontada atingiu seu baixo ventre, sentindo a contração mais forte até o momento. Com ambas as mãos na barriga, sentiu Annastasia agitada , sentindo que era a hora de sua filha conhecer o mundo. Apoiando as costas no sofá, tentou sentar-se. Estava sozinha... Olhou para sua loba ao seu lado e viu o filhote que acabara de nascer. Teria que fazer aquilo completamente sozinha... Jogou a cabeça para trás, retendo o grito na garganta, sentindo sua bolsa estourar. ... Sua respiração acelerada ecoou pela sala, ganhando, em volume. Day uivou, alto, contraindo-se. O grito de Pearl ecoou pela sala. Estava perto. Ela sabia. E Odin não estaria ali. Quando a seguinte onda de dor a assaltou, foi obrigada a deitar-se ao lado de Day, a loba escondeu o focinho em seu pescoço, choramingando, como se uma sentisse a dor da outra. Compartilhassem. A dor seguinte foi mais forte e sufocante e Pearl fez força para expulsá-la. Nunca havia feito um parto sozinha e menos ainda deixado sua loba sozinha. Annastasia teria de sair. Ela não sentiu mais nada. Minutos depois, que Pearl declararia ser um clarão em sua memória, ela observou sua pequena filha deitada em um tapete ao lado de um recém-nascido filhote de lobo. Ela era uma coisinha pequenina e delicada, sua pele branquinha e rosada e sua mão fechada firmemente sobre a orelha do filhote, este, estava aconchegado ao seu corpo, ambos dormiam suavemente. Foi quando a porta abriu-se de rompante e ele entrou, Odin, a figura dominou o ambiente e a calmaria seguiu-se de agitação e exclamações quando este se aproximou para observar a recém-nascida. Ele sorriu, olhando a mulher ainda deitada e exaurida no chão, como se soubesse mais do que ela, então piscou enquanto pegava Annastasia no colo, ajeitando-a na curva de seu braço. -Eu disse que ela nasceria hoje.



JASMMINY - Choro silencioso

Era uma noite daquelas cobertas por uma fina camada de neblina, cortada pela chuva da madrugada gélida, onde só a luz da lua cheia iluminava a escura floresta, próxima ao sul do lago de Bannalpsee. Aquela criança que não aparentava ter mais de 6 anos, estava andando em meia aquela chuva. Eu observava pela janela aquela pobre criatura que não tinha onde abrigar-se e que logo ficaria doente. Eu sendo pai e um bruxo generoso, decidi chama-la para que esperasse a chuva passar dentro de minha casa.

Abri a porta e a garota estava agora tentando abrigar-se embaixo de uma árvore, inutilmente. Chamei-a__Garotinha, venha, entre em minha casa, você pode ficar enquanto a chuva não para __A garota surpreendeu-se com o convite, vi em seu olhar uma expressão de sofrimento, e então me dei conta de um enorme lobo branco deitado logo abaixo dos braços daquela garotinha dos cabelos platinados. Por hora me arrependi do convite, mas observando atentamente percebia que o tal lobo estava ferido, precisando de cuidados, me aproximei quando a pequena garota se agarrou em seu animal, parecia estar com medo de mim, enquanto eu temia por minha vida perto do lobo__ Vamos cuidar desse ferimento? Venha comigo__ Disse em temor tocando-lhe o braço sem tirar os olhos do lobo, a garota deu um pulo e começou a olhar apavorada para o próprio animal, como se em questão de segundos ficasse com medo dele, eu a soltei e dei alguns passos em ré, ela desceu o olhar para o gramado, seus cabelos caiam sobre seu rosto, eles eram tão loiros que brilhavam refletindo luar, e a garota com a expressão mais calma estendeu o braço ajudando seu lobo a se levantar.

Ela entrou em minha casa, estava muito molhada e tremendo de frio. Então pedi a ela que tomasse um banho e logo em seguida utilizasse as roupas secas de minha filha de 8 anos, que no momento estava viajando junto de minha mulher. A garota fez o que pedi a ela, agora já estava utilizando roupas secas e quentes, mas estranhamente a garota não havia pronunciado nenhuma palavra desde que a convidei para entrar, e um pouco depois conclui que a garota era muda.

__Coloquei um pequeno curativo no seu lobo, e amanhã podemos leva-lo para o Velho Klestteau, o Veterinário da região__ Ela parecia mais calma e aparentava ter fome, a servi  de um pouco da comida que sobrara de meu jantar. A garota comia rapidamente, como se já fizesse dias que não tinha uma alimentação decente, mas antes que terminasse o prato, entregou o resto para o seu companheiro canino, que me parecia ser bem dócil, ainda assim me perguntava, o que havia acontecido com os dois? Como vou achar a família dessa garota, sendo que não podemos conversar? Já estava ficando tarde, caminhei com a garota pelo corredor e quando olhei para trás, ela estava parada amedrontada olhando para o quadro de um lobisomem pendurado próximo ao quarto do meu irmão, seu companheiro branco felpudo rosnava para o quarto e eu abri a porta mostrando estar tudo bem, peguei o quadro jogando na cama dele e dei passagem para a garotinha continuar __ É o quarto do meu irmão, ele viaja nas luas cheias, é um caçador __ A garota então passou agarrada no lobo. Coloquei a pequena no quarto da minha filha, e em seguida fui para o meu quarto... Adormeci rapidamente.  

No dia seguinte acordei com o despertador, me levantei indo até a janela e o tempo estava maravilhoso comparado ao dia anterior, me lembrei da garota e fui até o quarto chama-la para o café, mas quando cheguei lá, a garota não estava mais...


5 anos depois...



~JASMMINY POV

“Olá, eu sou Jasmminy, sua filha que cresceu sem o pai. Gosto de patinar, dar cambalhotas, cookies de marshmellow e da minha loba, a Glymmer, mas não sei por que raios todos a chama de “Fiu”, mesmo assim eu deixei, é bonitinho. Eu tenho 6 irmãos, amo minha mãe, e você papai, que está vivendo com Merlin, odeio caçador de lobisomem e isso é tudo o que deve saber sobre mim...cartão postal idiota que minha mãe me obrigou a escrever para o meu pai que nunca vai ler isso, mas não pude contestar, afinal estou com vontade de arrancar o pescoço de um coiote com meus próprios dentes... ah sim, o senhor partiu, e levou a minha voz, sim, eu sou muda!”

Larguei a pena sobre o tinteiro e me virei para Fiu, ela parecia agitada correndo de um lado para o outro, olhando pela janela. Hoje de manhã ouvi Mess comentar sobre um coiote ser visto pela floresta, apareceram alguns antílopes mortos, e isso dificultou um pouco a caça dos meus irmãos. Fiu estava louca para caçar, mas pela nossa pouca idade, Fostra (minha mãe) Não permitia, e deixava apenas os mais velhos buscar o jantar, e eu me sentia uma inútil, pois tudo o que me era permitido, era colocar uma minhoca no anzol e deitar na barriga da Fiu enquanto Blanc pegava todos os peixes do lago. Já estava me sentindo agoniada com o nervosismo da Fiu, levantei pulando a beliche e a abracei pelo pescoço, passei a mão levemente afagando seus pelos, uma fumaça quente atravessou o meu corpo e antes que eu sentisse vontade de pular aquela janela e caçar o coiote por mim mesma, fechei os olhos lembrando do som da floresta, com os galhos dançando na melodia dos pássaros pela manhã, meu peito foi esfriando e meu coração ficando calmo, sorri docemente percebendo Fiu se deitar e dormir com a cabeça em minhas pernas. Sim eu sei, menti um pouco no cartão postal, mas meu pai não precisava saber disso, eu tenho algum tipo de problema, que substituiu a minha voz, eu consigo manipular os sentimentos das pessoas a minha volta, e as vezes elas conseguem manipular o meu, e o maior desastre, era eu ficar irritada quando Fiu também estava. Agora que nós duas estamos calmas, vou escrever outro cartão para o papai...

“Olá Far, sou a Jasmminy, o senhor deve saber tudo o que gosto e como sou, mas tudo o que tenho vontade de te dizer é no quanto te amo, no quanto sinto sua falta e no quanto me sinto culpada por tudo. Não se preocupe comigo, eu estou bem e cuidando muito bem da nossa família, eu protejo todos eles com o meu golpe Panda salteador. Sabe, a Frosta não é mais a mesma, só trabalha. Frais está cada dia mais parecida com o senhor, por mais estranho que pareça, e o Herc cada dia mais parecido com a Frosta, e isso ficou ainda mais estranho. Estou preocupada com a Loggy, está ficando louca igual a Oma, Sanity só fala de bichinhos estranhos que nunca vi. Reas é a mais divertida, pra me distrair ela diz o que a Fiu fala pra ela, mas já sou bem grandinha pra acreditar nessas coisas, será que ela não vê? Blanc cuida bem de mim, mas acho que ela vai virar um desenho animado, está cada dia mais colorida. E quem falta? Oh sim, o tio Mess caçou um antílope enorme, vi ele no prato a semana toda. Eu sei que o senhor não vai voltar, e também sei que um dos meus irmãos podem ficar ... Você sabe, igual o senhor na lua, estou com medo que um caçador leve mais alguém, por favor proteja nossa família. Eu te amo.”


~BROOK POV


2032, Pearl Loopziak achava que ter uma filha não era o suficiente e dessa vez engravidou de gêmeas, entende o que eu digo? Pearl engordou igual uma vaca atolada, mas uma de suas filhas comia todos os nutrientes e não deixava nada para a pobre Brookelly. A gorda da Calithea tomou todo o espaço da bolsa no útero, e se não fosse o lindo milagre do nascimento, eu diria que ela foi cagada para fora da vagina de minha mãe.

Acontece que Brookelly não teve forças para nascer, e teve que ser arrancada na marra, enquanto uma Calithea gorda chorava de fome no colo de uma selvagem - oh sim, moramos no meio do mato, em uma casa do lago, minha mãe não acredita na medicina, e nos pariu em meio a selvagens que se intitulavam “Amazonas" - e Brook finalmente nasceu, só que morta. Não bastasse dividir a barriga com uma orca fedorenta, tinha que morrer antes do próprio nascimento?

- Merlin, há algo de errado por aqui.
- Realmente pequena Brook, por que raios e trovões, você não nasceu ainda?
- Porque o senhor me colocou para nascer com uma orca assassina.
- Não fale assim de sua irmã e abra os olhos, não sou Merlin, sou um macaco numa árvore conversando com você.
- Por que estou a falar com macacos? Cadê minha vida? E a vagina da minha mãe?
- Eu sou um macaco que já morreu, e está na hora de seu espirito voltar para o corpo.
- Falarei com macacos quando reviver?
- Não você...

Abri meus olhinhos e comecei a chorar, eu estava viva! Fui alimentada descentemente pela primeira vez, e ainda via o macaco na árvore, mas ele não falava comigo, ele estava ao lado de um macaco vivo que passava o tempo todo distraindo a gorda da minha cópia. Desde então - ou que nasci - continuei conectada ao mundo dos mortos, vendo todos os espíritos bons e ruins que cruzassem meu caminho. Até completar cinco anos e conhecer Serafim e Delphim. Serafim virou amigo da vovó, e Delphim, bem o que dizer? Ela gosta de me atazanar. Ah sim, a gorda da minha irmã ficou meio lelé da cuca e acha que fala com animais... Coitada.

Hoje eu sei que sou uma Médium, e esse “dom” – como gostam de chamar por ai – faz parte de mim, assim como faz parte da vovó, que adquiriu o dela da mesma forma que eu, só que sua irmã gêmea não teve a mesma sorte em reviver com os encantamentos das Amazonas.  Nós vimos à morte com os próprios olhos, e agora ela nos assombra e isso nunca vai acabar. Vovó diz que eu deveria agradecer aos Deuses por ter um maravilhoso dom, mas o que eu posso fazer com isso, além de parecer uma louca? A propósito, recentemente eu descobri uma anotação antiga no meio das coisas da minha avó, era um tipo de diário, e nele Oma falava sobre ter sido criada por lobos, falava sobre ter conversado com o fantasma de sua mãe que morrera no parto, e por fim falava sobre o que sua mãe havia contado, sobre a outra filha que deveria ter nascido com a Oma. No diário falava sobre Zorayde, a irmã falecida que em morte se encontraria por outro nome ... Delphim.



MEMBROS

ZORAYA LOOPZIAK - Oma :
Lobo: Profeta
Habilidade: Médium Clarividente
Professora de Adivinhação


PEARL LOOPZIAK - Frosta :
Lobo: Day / Night*
Habilidade: Meio-Veela
Ministerial da Magia


ODIN LOOPZIAK - Far : (Falecido)
Lobo: Night
Habilidade: Metamorfomago / Licantropo
NPC


YAWLEY LOOPZIAK - Mess : (irmão da Frosta)
Lobo: Mud
Habilidade: Meio-Veela
Professor


ANNASTASIA LOOPZIAK - Frais :
Lobo: Lud
Habilidade: Metamorfomago
Castelobruxo -  Sacisus


CALITHEA LOOPZIAK - Reas :
Lobo: Kailina
Habilidade: Meio-Veela / Anipata
Hogwarts - Corvinal


BROOKELLY LOOPZIAK - Loggy :
Lobo: Morgana
Habilidade: Médium / Legilimente
Hogwarts - Sonserina


SHAYERA LOOPZIAK - Sanity :
Lobo: Crayon
Hogwarts - Grifinória


ALINA LOOPZIAK - Blanc :
Lobo: Hades
Habilidade: Clarividente
Hogwarts - Sonserina


EUGENE LOOPZIAK - Herc :
Lobo: Snow
Habilidade: Meio-Veela
Hogwarts - Corvinal


JASMMINY LOOPZIAK- Blab :
Lobo: Fiu
Habilidade: Empatia
Castelobruxo - Sacisus


ÁRVORE GENEALÓGICA

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ESSA FAMÍLIA TEM A TRAMA FECHADA COM OS PERSONAGENS, PORTANTO ESTÁ FECHADA PARA NOVOS MEMBROS
Heros Cronos Pylae
Heros Cronos Pylae

Coração : Heterossexual
Zodíaco Bruxo : Fada Mordente
Idade : 57
Mensagens : 20

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