Hogs
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

— oh no there you go, making me a liar; [+18]

4 participantes

Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Lyanna Sophie Potter Dom 8 Set 2019 - 23:42

—liar;




RP: fechada.
Local: quarto nº 111.
Data e hora: quinta-feira, 23:07 pm.
Com: anthony brian portier, julian moostroy, florence nvyah longheart.
Descrição: o quarto, que se dividia em outros dois quartos, uma saleta comum, um toalete e uma cozinha americana - o que é hilário, já que estamos em Londres -, estava parcialmente escuro; já era noite. Não que a paleta de cores do lugar fosse lá vibrante; Anthony, reservado e quieto como era, e Lyanna, uma verdadeira desleixada, realmente não ligavam muito pra decorações extravagantes. O basculante emperrado da cozinha deixava entrar a brisa gélida da noite, espantando o calor feito durante o dia. Os lustres pendentes sobre o balcão da cozinha americana iluminavam até parte da sala, com sua luz amarelada caindo sobre os móveis, criando sombras fantasmagóricas. O silêncio tomaria conta do quarto nº 111, não fosse o barulho do chuveiro ao longe e da taça da garota sentada sob a luz fraca colidindo contra o balcão de mármore escuro de tempos em tempos.


Última edição por Lyanna Sophie Portier em Qua 25 Set 2019 - 0:13, editado 5 vez(es)
Lyanna Sophie Potter
Lyanna Sophie Potter
Depart

MAGIC MINISTRY



Coração : Bissexual
Relacionamento : Livre
Zodíaco Bruxo : Centauro
Idade : 32
Mensagens : 77

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Lyanna Sophie Potter Seg 9 Set 2019 - 1:29

if you can't handle the choking the bitting the loving the smothering

   Era uma quinta-feira estranhamente quieta no condado de Gatlin. Espera, confundi; quis dizer, no complexo de quartos da Hospedaria Dandelion, na mesma velha e empoeirada Londres. As duas cidades pareciam ter algo em comum, no final: nada nunca mudava.

   Mas mudou. A quietude lá fora não conseguia encobrir o extremo caos que se passava pela minha cabeça desde que o furacão loiro tinha chegado, ou melhor dizendo, voltado para a cidade. Nem o melhor vinho da Itália ou as dançarinas mais cobiçadas do Cabra Manca, muito menos aquela situação de bizarra tensão sexual com o LeStranger, seriam capazes de acalmar a tempestade negra sobre minha cabeça.

   O barulho abafado do chuveiro cessou ao mesmo momento em que a porta da frente se abria, revelando um Anthony meio bagunçado dentro de uma roupa social e olheiras fundas; era um sinal ambulante de cansaço — Juro que um dia ainda vou receber o Berrador Diário e a manchete vai dizer: "Funcionário do Ministério da Magia encontrado no meio da papelada do seu escritório depois de dias desaparecido" — desapoiei os pés do banco da frente e fiz sinal pra que ele se juntasse a mim no meu antro de miséria momentânea. Dei um gole breve no meu vinho branco e devolvi a taça à bancada, analisando o rapaz já não mais tão rapaz assim à minha frente. Sob a luz fraca dos lustres da cozinha ele parecia ainda mais cansado. Dividíamos o quarto já fazia um tempo considerável, na tentativa de fugirmos dos nossos próprios demônios interiores na companhia um tanto silenciosa um do outro. Era reconfortante, até — O trabalho ainda vai te matar, pelo menos enquanto você não tirar tempo pra relaxar um pouco — traguei do pequeno cigarro entre meus dedos e soltei a fumaça lentamente enquanto o passava pra ele; me peguei imaginando o que a professora Sprout que o vovô tanto falava acharia disso e ri sozinha com o pensamento.

  — Você tinha razão. Ela voltou mesmo. — outro gole da taça e mais um baque, um pouco duro demais, na bancada — Precisava ver com os meus próprios olhos... Vi até demais — não sabia mais se falava com Anthony ou se tinha mergulhado num monólogo frustrado, mexendo num dos botões da minha camisa social por ansiedade. Já estava tão acostumada a andar de social e cuequinha pela casa que Anthony nem se importava mais; já tinha cansado de ralhar e fechar a cara, mas não era culpa dele se eu tinha a cabeça mais dura que uma pedra. E falando em pouca roupa...

   Uma mulher de pele alva e cabelos escuros caminhou em passos duros e cabeça baixa até a porta, com os cabelos ainda molhados, as roupas um pouco tortas e um rebolado de matar, saindo sem mais nem menos. Astrid? Rebecca?... Marina? — Tchau? — virei a cabeça para trás e sorri com escárnio, virando a taça garganta abaixo antes de me voltar a Thony, indicando com a cabeça seu colarinho manchado de vermelho — Você não pergunta, eu não pergunto — me espreguicei barulhenta antes de levantar, pegando outra taça do suporte de madeira e servindo um pouco do vinho para ele — Já ouviu dizer que a noite é uma criança? Pois a nossa está só começando.

till you can't handle it no more, go home.


Última edição por Lyanna Sophie Portier em Qua 18 Set 2019 - 10:45, editado 1 vez(es)
Lyanna Sophie Potter
Lyanna Sophie Potter
Depart

MAGIC MINISTRY



Coração : Bissexual
Relacionamento : Livre
Zodíaco Bruxo : Centauro
Idade : 32
Mensagens : 77

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Anthony Brian Potter Ter 10 Set 2019 - 16:30














Aleatórios, perdidos dentro do Apartamento




Faz tempo que sinto que caí na rotina e sinto me perder aos poucos nela. Meus dias me trazem a sensação de uma playlist curta, com musicas desconhecidas com a opção de “repeat all” ligada sem chance alguma de desligar. Estou desesperado pelo inesperado, por aquele frio na barriga e aquela sensação de incerteza. Estou desesperado por algo novo. Um livro. Uma notícia. Uma pessoa. Uma roupa. Um estado. Alguma coisa, qualquer coisa... que não me remetesse a ela.

Me afastei um pouco do corpo da morena e a olhei nos olhos enquanto a segurava pela parte de trás do pescoço. São quase tão negros como os dela, mas estreitos e tão... rasos. Eu preciso ir. Não precisei dizer nada para que ela percebesse que algo estava errado. Olhei por cima do ombro e a vi juntando sua blusa e jaqueta e cobrindo o corpo com ódio nos olhos. Não podia culpá-la, na verdade ela não possuía culpa alguma por não ser “ela”. — Quer que eu lhe chame um táxi ou uber? — pergunto sem olhar pra trás enquanto abotoo minha camisa branca e ajeito a manga. Ela já estava de pé na porta com seus saltos na mão e a jaqueta sobre os ombros “Você é um idiota” foi o que ela disse antes da porta velha do quarto se chocasse contra seu portal fazendo um barulho alto o bastante pra me deixar com um pouco de dúvida se ela estaria chateado comigo. Talvez seja isso. Ser um idiota era meu problema.

Passam se dias, noites e nada muda. Londres não muda. Eu não mudo e isso se torna entediante; aos poucos me sinto obsoleto. Coloquei a bolsa sobre meu ombro esquerdo, que permaneceu a altura do meu quadril, lancei sobre ela meu sobretudo - de peso ou carga em meus braços e ombros bastavam minha culpa e remorso. Cambaleei quando fechei a porta atrás de mim e separei o dinheiro todo amassado do bolso para pagar pelo quarto. Pareço um adolescente alugando quarto de motéis baratos para encontros aleatórios em uma tentativa frustrada de me reerguer após tudo.

Não ocorreu como o esperado, bonitão? — o sorriso amarelo que ela apresentou ao me ver de pé com a expressão de arrependido. As notas amassadas no meu bolso eram mais que o suficiente pelo serviço e eu apenas joguei por sobre o balcão sem responder nada.

O dia no trabalho não poderia ter sido pior. Megara, ministra das relações internacionais, teve o prazer de cobrar durante todo o dia meia dúzia de relatórios aos quais ainda havia prazo para a entrega e todas aquelas pequenas investigações sobre o assalto ao antigo galpão de pó de flu estavam simplesmente insuportáveis. O céu parecia maior que o de costume, mais aberto, lembrou o vazio que convivo todos os dias.

Pacata e opaca Londres... só não mais que a decoração da hospedaria Dandalion. Depois da faculdade e todas as perdas Lyanna e eu decidimos nos refugir entre as paredes ocas do nosso apartamento. Era no silêncio da companhia um do outro que às vezes encontrávamos respostas - não ditas - para nossos problemas. Não éramos e nem somos próximos, mas temos o mesmo instinto protetor que o outro e isso vem nos mantendo à salvo das adversidades da vida.

DESSA — dei ênfase na palavra — vez não foi culpa do trabalho, mas você deve ser vidente porque tudo que preciso nesse momento é uma bebida. — a porta se fechou mais forte do que esperava e deixei meu casaco pendurado no suporte atrás da porta e joguei minha bolsa sobre o sofá — Você tem razão, mas tem sido o único meio de que encontro pra não pensar... em tudo — disse enquanto arrastava o banco oferecido por ela e me sentei, apoiei sobre a bancada escondendo o rosto por entre as palmas. O cansaço me tornou uma pessoa mais mau humorado que o normal e quase tão rabugento quanto Matthew. Olhei por entre as fendas dos dedos ao ouvir o que Lya dizia e não percebi o quão feliz fiquei por estarmos ali, próximos, tendo uma conversa, talvez fosse isso que eu mais precisava naquele momento — Viu até demais? O que você viu, Lyanna? — questionei incrédulo — Não sei se fiz certo em lhe contar, mas no momento em que a vi não havia outra opção que não fosse lhe alertar... — ela parecia nervosa, mexia no botão da camisa social e falava olhando para o nada, parecia nem estar falando comigo. Enquanto observava ela em o que parecia um monólogo arregacei as mangas e desabotoei a camisa por completo, precisava pelo menos por uma fração de segundos me sentir livre, de qualquer obrigação, culpa, legado ou expectativa; precisava apenas respirar. Quando termino de abrir a camisa me deparo com uma mulher desconhecida, pois como se diz “figurinha repetida não completa álbum”, que parecia bastante aborrecida e eu apenas desviei o rosto para esconder um riso debochado que tentei abafar mordendo os lábios. Lya estava se tornando mais boylixo que todos os Portier’s juntos e isso me fez rir - passando todos os primos pra trás.

Um dia vou chegar em casa e vou me deparar com uma manifestação com todas essas mulheres que você descarta — disse ao vê-la se levantar depois que Astrid, ou era Margareth, sei lá, saiu. Eram um belo par de pernas, não podia negar, por isso se acostumar com aquilo acabou sendo tranquilo — Pode preparar mais uma garrafa, pois já vi que ambos estamos dispostos de virar essa noite. — me debrucei sobre o balcão e me agarrei ao pote de azeitonas e com um palito retirei uma e coloquei na boca — Como foi? Quer me falar como está se sentindo?



You can only be happy when you are happy with yourself.
BANE ϟ
Anthony Brian Potter
Anthony Brian Potter
Invest

MAGIC MINISTRY



Coração : Heterossexual
Relacionamento : Gostando
Zodíaco Bruxo : Arpéu
Idade : 36
Mensagens : 189

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Lyanna Sophie Potter Qua 18 Set 2019 - 10:45

if you can't handle the choking the bitting the loving the smothering

   Encarei o homem à minha frente. Era incrível como ele conseguia viver preso a ela mesmo depois de todo aquele tempo... Mas de quem eu estava falando, afinal? Amar era uma merrda mesmo — O tempo não parece ter passado. Ela continua a mesma, mas ainda mais linda — peguei o cigarro de volta e dei um trago entre suspiros frustrados, fechando os olhos — Não, fez bem em me contar. Gosto de estar alerta — o mínimo que fosse, pensei e bufei comigo mesma.

    — E essa manifestação vai acabar na minha cama, numa maravilhosa orgia — esbocei meu melhor sorriso torto da completa cafajeste que sou, gostando da ideia, e acabei voltando até a pequena adega de madeira da cozinha, puxando outra garrafa de vinho, essa ainda fechada— Certamente não serei eu a me opor, você sabe que gosto de uma boa bebedeira — dei de ombros e enchi ambas nossas taças consideravelmente, dando um gole generoso antes de limpar a garganta com um pigarro — Mas então... como você está? — perguntamos simultaneamente e uma risada rouca me escapou dos lábios — Ansiosa, mas bem. Não é algo que sinto muito, mas consigo lidar — outro gole Minhaex-namorada-quase-noivaporquemaindanutrosentimentosestádevoltanacidade, mas quem liga? Não é nada demais — mais um gole nervoso aquecendo minha garganta abaixo, entre palavras atropeladas umas atrás das outras, como num efeito borboleta. Minha vida era um grande efeito borboleta, "suas ações terão consequências", só não imaginava quantas.

   Peguei minha varinha na bancada e a sacudi sutilmente em direção ao home theater, que se acendeu instantaneamente, iluminando a sala levemente com uma luz azul-arroxeada. A voz da cantora latino-americana ressoou melodiosamente pelo apartamento; baixa o suficiente para que pudéssemos ouvir um ao outro sem precisar aumentar o tom de voz, alto o suficiente pra vizinha gorda e atarracada do quarto ao lado reclamar do barulho — E você? Como está se sentindo? Desde que... você sabe — o encarei novamente, afiando os olhos enquanto analisava sua expressão. Ele não era do tipo livro aberto, ou que se abria com facilidade, mas podia saber o que ele sentia; eu sentia também, no fim das contas. Observei as sombras agora azuis recaírem sobre seus traços finos, o maxilar marcado tensionado, como se segurasse muita coisa pra si. Era um homem bonito, meu primo. Bonito e triste.

   A tela do meu celular acendeu brevemente sobre a bancada de mármore, e espiei o que era de longe sem nem mesmo desbloqueá-lo. Uma notificação da coluna de zodíaco bruxo d'O Berrador Diário, que dizia "Esteja atento, capricorniano: uma aparição inusitada pode te pegar desprevenido hoje. Um pouco de pó de fada sob a unha do dedo mindinho da mão esquerda pode ajudá-lo a ter um pouco de clareza para lidar com o que está por vir!" — Por que eu ainda assino essa porcaria? Eu nem acredito nisso mesmo — murmurei comigo mesma e joguei o celular no sofá com uma pontada de irritação. Odiava expectativas e incertezas, o que era hilário, pra não dizer hipócrita, porque era exatamente o que resumia minha vida nos últimos anos.

till you can't handle it no more, go home.
Lyanna Sophie Potter
Lyanna Sophie Potter
Depart

MAGIC MINISTRY



Coração : Bissexual
Relacionamento : Livre
Zodíaco Bruxo : Centauro
Idade : 32
Mensagens : 77

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Julian Draco Malfoy Qua 18 Set 2019 - 12:18

Without intent, there is chaos here.
______________________________________________________________________________________
Explode the world but don't explode
______________________________________________________________________________________



Seus olhos percorreram rapidamente o corpo um pouco a sua frente, admirando o modo que se movia conforme andava mas ao se dar conta do que estava acontecendo, suspirou e balançou a cabeça suavemente, tentando afastar o pensamento que praticamente estava domando sua mente nos últimos dias. "Ele tem um bom gosto, e se veste bem, olha só. E parece ter um ótimo corpo também. Aprovado." "Você não vem falar sobre isso, fica quietinha." "Hmmmm Moostroy, até que eu concordo com Flor." Decidiu que o melhor era ignorar as duas. Talvez precisasse passar por algum psicólogo e falar que ouvia as vozes delas palpitando em sua vida. Não era um bom sinal isso. E não era um bom sinal começar a olhar os rapazes, era? Desde que havia começado a universidade, se pegou olhando para alguns rapazes mas não fizera mais que isso, de repente, isso lhe pareceu tão normal que acabava se culpando, sabe-se lá por qual motivo.
Estava perdido em seus pensamentos quando dobrou a esquina e sentiu o corpo chocando contra alguém, quase a derrubando mas acabou sendo ágil e segurou os braços da garota.
Me desculpa, estava distra... FLOR? O sorriso logo surgiu em seus lábios ao reconhecer os cabelos loiros antes de a abraçar com força, deslizando sua mão destra pelas costas da outra, afagando com carinho. Por Merlim, quanto tempo. Sabia que tinha voltado mas com a correria da faculdade e tudo mais... Gente, você está linda.
Ele se afastou e a observou de cima a baixo, sem conseguir fechar o sorriso de orelha a orelha que se formou em seu rosto. Florence continuava linda e estava particularmente estonteante aquela noite.
Me conte as novidades, como foi Paris? Muita gente bonita? Ele passou o braço pelo corpo da amiga e a puxou para junto do si, não iria deixar a mesma ir para outro lugar, depois de tanto tempo, precisavam conversar e por as novidades em dia. "Talvez ela possa te ajudar. Eu posso, na realidade, e ual, eu estou realmente fabulosa. Elogia meus cabelos, Juju, olha como está lindo." Você está linda, e amei o cabelo, o que você fez? Parece mais brilhante.

Enquanto conversavam, iam caminhando, então acabou parando em frente a hospedaria e pareceu ter um estalo dentro de sua cabeça. Thony estava morando ali, seria uma ótima visitar ele e beberem um pouco, fazia tempo que não o via também, apenas conversavam por mensagem - quando ele respondia.
Espera só um minuto. Que tal a gente fazer uma visita ao Anthony? Ele está hospedado aqui. Enquanto falava, pegou o celular e mandou uma mensagem para o mesmo, embora soubesse que talvez não fosse lida tão cedo, então optou por ligar, suspirando por não ter sido atendido. Quer saber? Vamos de surpresa então.

Julian parecia ainda mais inquieto que o costume, parte de si queria conversar sobre o que estava se passando em sua cabeça mas não queria estragar aquele momento com Florence, talvez pudesse conversar com Thony sobre isso, embora não sabia como o outro reagiria. Finalmente chegaram na porta do quarto 111, a música estava audível mas não chamava a atenção, e ele amava aquela voz, mas estranhou, o amigo não era de ouvir aquele estilo de música. Era?
Bateu então com o punho suavemente contra a porta, dando três toques.
Thony, seu larápio. Atende o celular da próxima vez, tenho uma pessoa aqui fora que encontrei na rua e decidi fazer uma surpresa. Pode abrir a porta para seus loirinhos? Brincou, enchendo o saco para que o mesmo abrisse rapidamente.

______________________________________________________________________________________
notes: Chaos
music: Solo - Clean Bandit ft. Demi Lovato
tag: #Chaotic Night
Consciousness: Ginny/Florence
______________________________________________________________________________________


thank you secret from TPO.
Julian Draco Malfoy
Julian Draco Malfoy
Música

MAGI ARTEGO



Coração : Curioso (a)
Relacionamento : Solteiro (a)
Zodíaco Bruxo : Acromântula
Idade : 23
Mensagens : 89

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Florence Nvyah Longbottom Sáb 21 Set 2019 - 0:33


.

Rosa Meio Amargo




Era uma noite agradável, passarinhos sapateavam a minha frente, abrindo caminho para a passarela da vida, pelo menos de Florence Longheart, e ali estavam todas as lojas disponíveis para mim, todinhas pra mim, é difícil de acreditar quando se é relés mortal, podem até achar que uma loira está delirando, mas como julga-los? jamais estariam ao mesmo patamar de meu Scarpin. Echarpe Versace dark brown, combinando com minha Saint Laurent - Oh não, chega de mulheres na minha vida, é bolsa mesmo, querida - e o jeans moda retro, rasgados nos joelhos, metade do manequim veio direto de "Parri" mas isso já é de se imaginar. Era a primeira vez que eu usava cada peça, e me sentia uma bonequinha saída diretamente da vitrine, com cheiro de novo, mas pode acreditar, era La Nuit Trésor, o melhor perfume adocicado com seu toque florido. Dizem que bebidas gaseificadas antes de dormir dá estrias, então aquele chá gelado de hortelã parecia a melhor pedida. Paguei o moço da loja, muito simpático por sinal, e sai da loja tomando a bebida com a ajuda de um canudo enquanto equilibrava seis sacolas de compras no braço esquerdo. Algo, alguém, ou sei lá o que, esbarrou em meu corpo com tamanha brutalidade que girei sobre meus sapatos e cai donzelamente nos braços do...__ J?__ Meus olhos com tom de surpresa se pesaram sobre os braços do loiro que agora era forte, bonito e... __ Garoto? você cresceu__ Sorri ainda observando o garoto, e desci meus olhos em seus sapatos enquanto ouvia seu elogio, levando as mãos impulsivamente para meus cabelos, jogando sobre os ombros__ O- Kay... um momento para a absorção de sua gostosura, querido__ apertei o braço dele enquanto sugava o chá com o canudo e nem queria responder, apenas continuar ali distraída, mas calma la__ Virei sapatão__ Anunciei, agora eu conseguia assumir com a mesma naturalidade que desfilava, talvez não tão sútil__ Mas ainda tenho tesão por Homens, bissexual o nome? Como dizia? Paris? Maravilhosa como sempre, sou uma nova mulher__ Me empinei toda sorridente, autenticidade era meu forte.

Julian parecia distraído, estreitei os olhos e observei com um olhar profissional, mas logo me distrai com meu narcisismo insuportável, ele elogiou meu cabelo, dá um desconto__ Lavei__ E fiz hidratação, mas essas coisas fingimos ser natural e eu não precisava expor. Terminei meu chá enquanto ele não largava aquele celular, talvez uma namorada nova? Poxa vida, nem pude aproveitar um vale a pena ver de novo__ Ah Tony?__ Me assustei de um modo bom, seria legal encontrar o irmão da minha melhor amiga e quem sabe comer algo gostoso e pouco calórico.

Tentei não parecer preocupada com o modo que Julian estava se portando, certamente não sou eu, eu estava perfeita aquela noite, eram fatores externos que poderiam ser extraídos de sua mente inquieta__ Você sabe que virei terapeuta emocional?__ Ele me olhou e parou em frente a um hotel, era ali então que Anthony morava? Quem pode, pode. Entramos e após pegar um elevador, estávamos em frente ao quarto 111, número cabalístico, mas que poderia representar certos desencontros segundo a Aritmancia antiga. O garoto Portier abriu a porta e estendi meus braços cheios de sacolas__ SURPRES... A__ Terminei a palavra com meus olhos indo diretamente ao fundo de seu quarto, e não podia acreditar que isso estava acontecendo, sabe aquela pontada de quando você compra uma linda bolsa e o vendedor diz que não tem a cor desejada? Era essa a sensação, a pontada no fundo do estômago, era tão aguda quanto a velocidade que meu sorriso se desfezia. Lyanna estava ali, bem ali... Devo ter pego uma situação bem desagradável não é mesmo? Me virei para o garoto __ Olha só quem está namorando a prima__ A ironia era recheada de deboche forçado, sim era forçado e muito mal forçado! Eu estava em choque e desapontada, nem conseguia fingir nada ali, e porca que o pariu, ela já tinha aquele tanquinho antes? Certamente eu me lembraria__ Bem, já estávamos de saída__ Olhei para Julian e passei meus braços pelos dele__ Quarto errado, gays... curtam o sexo selvagem de vocês__ Puxei o loiro e em meio ao terceiro passo, larguei minhas sacolas e voltei empurrando Thony do caminho, enquanto descia do salto - dessa vez não literalmente - e apontava o dedo para aquela tesuda desgraçada__ E... __ Procurei as palavras e nada saia, e ali estava eu, a velha e infantil Florence Longheart__ Arrrrghhhhh___ Gruni agudo e virei voltando para a saída__ Ela está de calcinha! __ Disse indignada e sai pela porta, voltando a buscar minhas sacolas __ Você vem J?

#L #J #T

Apartamento 111


Florence Nvyah Longbottom
Florence Nvyah Longbottom
Lojist.

COMER CIANTE



Coração : Bissexual
Relacionamento : Namorando
Zodíaco Bruxo : Sereiano
Idade : 31
Mensagens : 60

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Anthony Brian Potter Dom 22 Set 2019 - 1:49














Troubles... memories, love




O tempo nunca foi muito justo comigo. Dia após dia ele me punia, castigava como se houvesse algo que havia ou precisava ser feito e isso vinha se tornando cada vez pior. A iluminação da sala tomou a cor de um azul-arroxeado e tudo que Lyanna dizia não me exigiu nenhuma resposta, mas meu corpo teve uma reação: Virei a taça de vinha de uma só vez. Cada ação gera uma reação, isso é uma leia já comprovada, mas eu não fazia ideia de como ela se aplicava com qualquer misto de bebidas alcoólicas que eu viesse a ingerir. Fechei meus olhos e pigarreei a garganta tentando não chamar muito atenção, mas quando abro meus olhos sinto meu corpo perder por uma mera fração de segundos o controle de si e perco o equilíbrio momentaneamente, cambaleando um pouco para o lado forçando me apoiar os braços sobre a bancada. — Eu juro que não perdi a tolerância a álcool. Eu só já estou alcoolizado e preciso de mais... podemos nos embebedar a noite inteira juntos? — o corte havia lhe caído muito bem. O cabelo curto, repicado bem acima dos ombros a deixava mais nova e muito mais sensual do que era e toda a presença que a sonserina tinha ao caminhar só realçavam todo o charme que herdara dos Portier. — Você vai acabar dando inicio a mais nova caça as bruxas, Anna. Porém, a única bruxa a ser caçada e levada a fogueira será você. — já de volta com aquele sorriso abusado ela mostrou a garrafa fechada e se sentou novamente — Eu até hoje não entendi como viemos parar aqui, juntos... — respirei e empurrei a taça com a ponta do dedo indicador — Nunca fomos os mais “próximos” dos primos e muito menos tínhamos algo em comum e estar aqui com você hoje me deixa tão seguro, tão em paz, porque eu sei que não haveria pessoa melhor pra isso. — se eu pudesse voltar no tempo tentaria recuperar todo tempo que perdi ao seu lado, pois ela é uma pessoa incrível para se partilhar momentos, lembranças, histórias...

Queria poder mudar o fato de nunca termos passado muito tempo juntos, mas talvez se tivesse sido diferente poderíamos não estar aqui, não é? O fato de eu sempre estar com... — respirei fundo com as imagens que vieram a minha cabeça. Por que lembrar dela sempre me causava dor? — Louise foi um dos fatores que nos mantinham distantes? Nunca foi muito fã dela. — não podia culpá-la se a resposta fosse sim, afinal, eu parecia usar um cabresto e quando havia Sautter na equação, meus olhos, atenção, tempo, dedicação, eu eram todos voltados para ela.

A morena tocou em um assunto delicado. A pergunta pareceu como um soco em meu estomago e eu apalpei meu abdômen no momento sem saber como reagir, mas decidi não me esconder, não dela. — Olha, não vou dizer que está sendo fácil, mas ela seguiu a vida e preciso fazer o mesmo. Desisti de minha carreira de auror por ela após me convencer que eu não precisava viver a sombra de papai e não sei se fiz certo. Agora atuo como investigador, não que você não saiba, mas eu sinto falta da ação, sinto me obsoleto dentro daquelas paredes. Queria ir de novo para as ruas, para a ação... mas ao mesmo tempo me sinto aliviado de ter me desprendido da imagem de “o filho do Portier que foi para a corvinal e precisa provar algo”.

Vomitar tudo aquilo sobre ela foi como se tirasse de sobre os ombros um peso enorme, mas o medo de fazê-la ir para o quarto “por ver um homem reclamar feito um bebê” também me deixou receoso, mas se não tivessem aquela conversa agora, quando teriam?

O brilho do meu celular me chamou a atenção, mas não queria que nada me tirasse daquele momento e apenas o ignorei — Poderia aumentar um pouco mais do som, por favor? — virei mais uma taça, não dando conta que já era a minha terceira — Pretende fazer o quê quanto a ela? Se ainda a ama porque não ir atrás? Afinal nunca entendi o rompimento de vocês. — deslizei as mãos por sobre meu cabelo o jogando para o lado formando um volumoso topete. Me levantei, estiquei meus braços tocando o teto baixo em uma tentativa de aliviar um pouco a tensão dos ombros e consegui ouvir alguns estalos mais altos do que eu esperava. Caminhei até a pequena mesa ao fundo da sala – uma relíquia do casamento de vovó – e me abaixei atrás daquele whisky que... voilà! Ali estava ele um pouco acima da metade. Agarrei o bico da garrafa e dois copos que estavam sob a mesa, em uma bandeja de madeira, por entre os dedos — Servida? — pisquei e arrumei o cabelo mais uma vez e quando deixei ambos sobre a mesa ouvi a reclamar sobre sua ainda crença em horóscopos. — São hábitos, as vezes ainda me pego com alguns de nossos tempos de Hogwarts, são vícios que nos deixam... em uma zona de conforto ou pode ser uma busca por respostas que ainda não temos, mas tenho uma solução pra nós dois... — servi a bebida nos dois copos baixos e largos e empurrei um que deslizou sobre a bancada até ela — Vamos buscar nossas respostas hoje e fechar esse capitulo horrível de nossas vidas, o que me diz?

“toc, toc, toc”

Está esperando alguém? — a olhei virando a dose de uma só vez sentindo o líquido quente rasgar minha garganta e queimar meu estômago — Pedi duas pizzas antes de chegara em casa, mas duvido que sejam elas. — me levantei, sem me preocupar com a camisa desabotoada e meu peitoral completamente nu e para minha surpresa antes de abrir a porta a voz e a atitude exagerada denunciaram o visitante... Julian. Olhei de relance para Lyanna que parecia tão surpresa quanto eu — Você o chamou? — a euforia do rapaz não me deixou outra escolha a não ser abrir antes que Lyanna pudesse dizer algo e ele não estava so...Umbridge QUE ME PARIU. A animação de Julian foi a única coisa que não sucumbiu ao clima tenso – que se podia cortar com a faca – que surgiu naquele apartamento. O que raios Florence fazia ali? — Ô...Ô...Olá... — olhei por sobre os ombros tentando analisar a expressão de Lyanna que não tinha nenhuma e Flor parecia irritada enciumada com o comentário feito antes de me empurrar e puxar Julian de volta para longe da porta alegando terem batido no quarto errado gays. — Ei, esperem... venham beber com... Espera, namorando a pri... você tá louca?— antes que pudesse responder furacão Lyanna passou por mim trombando em meu ombro e a segurando pela cintura e sussurrando em seu ouvido:

“Não seja boba, eu moro aqui”.


É, preciso de mais umas doses.

Dei as costas e voltei até o balcão apalpando a testa e servi mais uma dose do whiky.




You can only be happy when you are happy with yourself.
BANE ϟ
Anthony Brian Potter
Anthony Brian Potter
Invest

MAGIC MINISTRY



Coração : Heterossexual
Relacionamento : Gostando
Zodíaco Bruxo : Arpéu
Idade : 36
Mensagens : 189

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Lyanna Sophie Potter Qua 25 Set 2019 - 0:01

if you can't handle the choking the bitting the loving the smothering

   Se não acreditava em zodíaco antes, deveria.

   Pois se eu achava que aquela seria só mais uma quinta-feira cotidiana alcoolizada e praguejando sobre mulheres, estava errada. Já devia ter desconfiado quando, de repente, Anthony e eu estávamos falando sobre o passado, o futuro e sentimentos. Não era lá a nossa cara fazer algo do tipo. Eu devia ter desconfiado...

   — Um brinde ao fim, ou recomeço, das nossas vidas miserá... — toc, toc toc — A única pessoa que eu esperava já saiu marchando por essa porta. — e ele também não esperava ninguém, a julgar pela cara estranha que fez. Franzi o cenho curiosa e levei o copo de whisky aos lábios, sentindo o líquido descendo como fogo e esquentando até as pontas dos dedos. Aquele era dos bons, onde será que ele tinha descolado esse whis...

   Uma voz conhecida ressoou pelo corredor, e não levou muito tempo até que eu a reconhecesse, mesmo já havendo se passado anos desde o último contato: Julian Moostroy, o irmão da Dra. Moostroy. Memórias amargas. Anthony pareceu confuso, eu estava de fato confusa, mas nada tinha me preparado para a visão que eu teria quando meu primo abrisse a porta: céus, chegou mesmo minha hora e Afrodite veio para me levar ao Olimpo, afinal. O copo de whisky parou a meio caminho da boca, e a sensação era de que um rolo compressor estava esmagando meu peito. Florence Longheart parada bem na minha porta; bom, não eram as pizzas, mas com certeza algo muito mais apetitoso.

   Sua voz feminina me atingiu em cheio e seus olhos se encontraram diretamente com os meus, mas só durou um segundo; queria dizer que meu coração estava acelerado de paixão, rápido como as asinhas daquele beija-flor velho que acompanhava ela pra todo lugar, ou qualquer merdda do tipo, mas tudo em que eu conseguia focar era no seu braço enroscado firme até demais no do Moostroy, e eles já tinham namorado uma vez, não?

   — Olha só quem está namorando o ex — respondi no mesmo tom de ironia ruim, virando a bebida que restava no copo de uma vez. O rubor em minhas bochechas já não sabia ser da bebida ou do ciúme infantil e desmedido, ou ainda de imaginar o quão bem estavam suas coxas naquele jeans apertado, e o quão melhor estariam encaixadas no meu colo. Mas o que eu esperava, afinal? Não tínhamos nada faziam anos, ela era livre pra ir e vir e toda essa palhaçada. Eu também era.

   Talvez eu estivesse tão cegada pelo meu próprio ciúme que não percebia o dela, o que era irritante. O apartamento ficou em silêncio por alguns segundos, até começar a tocar a próxima faixa da playlist. O volume estava alto e a porta aberta, sabe o que isso significa? P E R I G O, seis vertical, o que significa que temos cinco minutos até a vizinha chamar o síndico, Lyanna Portier — Pelo amor de Morgana, entrem logo — me levantei bruscamente, pousando o copo na bancada e me dirigindo até a porta; Julian já tinha entrado, mas a loira continuava parada no mesmo lugar, parecendo em choque. Apoiei uma mão na cintura dela enquanto empurrava a porta pesada de madeira com a outra até se fechar, e meus lábios se aproximaram do seu rosto no processo, alguém já me viu perder uma oportunidade nessa vida? — Não seja besta, eu moro aqui — decidi esclarecer as coisas de uma vez, porque os céus sabem o quanto o tempo podia fechar com aquela mulher de mau humor. O tom sussurrado foi intencional, preciso admitir. Também admito que seu perfume doce e quente fez meus joelhos fraquejarem, e não só eles.

  — Anthony pediu pizza, e... — arqueei uma sobrancelha enquanto afastava de leve o dedo da mulher apontado pra mim como se quisesse me esfaquear — Estou no conforto da minha casa, não fui eu que cheguei sem avisar — já estava de costas para a loira, assim ela não conseguiria ver o sorriso de escárnio que se espalhou pelo meu rosto, mas conseguiria ver como minha bunda estava maravilhosa naquela cuequinha feminina. Lancei um olhar de canto pra Julian; se eu tinha pudor de estar seminua no meio das visitas? Não, nenhum; ainda mais quando uma delas já tinha visto muito além daquela cuequinha que eu vestia.

   Levei o que sobrou do whisky para a mesinha de centro da pequena sala, junto com os copos e o cigarro entre os lábios, e me sentei largada no tapete, dando sinal pra que se juntassem a mim — Podemos brincar enquanto esperamos. Já jogaram eu nunca, o desafio verdadeiro? — dei um trago breve e repousei o cigarro no cinzeiro, deixando a fumaça escapar por entre os lábios. A pontada de irritação que me assolava era notável, eu não conseguia parar de pensar em como eles tinham ido parar ali, juntos... O garoto Moostroy não era mais tão garoto assim, tinha mudado bastante, ouso até dizer que tava um gato, o tipo de homem de Nvyah. Será que estavam namorando de novo? Ou só se pegando? O elevador da hospedaria era lento, com certeza dava tempo de uma rapidinha — Não? Bom, eu ensino.

   Me servi de mais uma dose pequena do whisky e bati o copo contra a mesinha de vidro com força até demais, mas sem beber ainda — Eu nunca... fiquei com um primo. — talvez eu não devesse ter deixado meu impulso me guiar, ou talvez sim. Só sei que num momento eu estava sentada no tapete, e no outro estava sentada no colo de Anthony, de frente para suas feições um tanto confusas, ou assustadas? Deslizei minhas mãos pela nuca do sonserino, enlaçando os dedos entre seu cabelo, e arranhei levemente a pele morena enquanto puxava seu rosto até que nossas bocas se encontrassem, dando início a um beijo lento e, de certa forma, suave; afinal não é todo dia que se beija o primo que mora com você pela primeira vez. O que eu tô fazendo da minha vida mesmo?

   Tinha um gosto quente de whisky e o jeito sacana típico dos Portier. Movimentava o corpo sobre o dele conforme o beijo seguia, e senti mãos firmes puxando minha cintura pra mais perto, a respiração irregular com o beijo se intensificando e um calor me subindo pela espinha, e aquela era a placa de PARE no final da rua; voltei ao meu lugar ao lado dele no tapete, resfolegando de leve enquanto levava o copo até meus lábios avermelhados e o virava, bebendo todo o líquido flamejante. Eu certamente já tinha ficado com uma ou duas primas distantes, mas ninguém precisava saber, muito menos a mulher quem eu tão irritantemente queria provocar — Entenderam? Ótimo, quem é o próximo? —

till you can't handle it no more, go home.
Lyanna Sophie Potter
Lyanna Sophie Potter
Depart

MAGIC MINISTRY



Coração : Bissexual
Relacionamento : Livre
Zodíaco Bruxo : Centauro
Idade : 32
Mensagens : 77

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Julian Draco Malfoy Seg 30 Set 2019 - 12:56

The world will end and it's my fault.
______________________________________________________________________________________
That's the law of return, it's no use crying
______________________________________________________________________________________



De repente tudo pareceu se tornar um borrão e seu cérebro não conseguiu acompanhar tudo. Lyanna estava lá dentro do apartamento, Thony parecia ter acabado de sair de uma transa frenética - a julgar pelos cabelos desgrenhados e o batom na camisa. Ele percebeu que tinha alguns hematomas pelo corpo? Quando percebeu, estava sendo arrastado por Florence para irem embora mas acabaram adentrando o quarto. Isso era o fim do mundo e a culpa com certeza era dele. ”Você sempre manda bem, Moostroy. Atrapalhado como sempre. Tá certo.”.

Seus olhos percorreram então o quarto, não acreditando que ambas estavam tentando se alfinetar em ciuminhos bobos e insinuações um tanto errôneas.
Eu não estou namorando a Flor. Somos apenas amigos, Lyanna. Suas íris verdes rolaram de descaso, de repente ter aparecido daquela forma se tornou de fato um erro digno de acabar em confusão, mas quando se deu conta, a única coisa que pode fazer foi se colocar à frente de Florence no momento que a outra beijava o primo de uma forma provocativa. A loira iria surtar, e surtaria muito.

Fala sério, isso é tão idiota… Sussurrou baixo antes de se virar para a amiga. A expressão de Flor não era realmente nada convidativa, simplesmente poderia matar qualquer um naquele instante - Nem mesmo Órion conseguiria causar tanto medo no loiro como a expressão dela -, então suspirou, acenando a varinha para dois copos de Whisky serem servidos - claro que o da acompanhante seria entregue depois, não precisava de um jogo de arremessos de copo naquele momento começasse a ser disputado. Esse jogo pode ser jogado facilmente por todos nós, então.

Se Lyanna poderia fazer ciúmes, eles poderiam fazer também, talvez fosse morto, azarado ou pior, escarnado vivo, mas se virando para Flor, sorriu lascivamente e falou, apenas movendo os lábios.
É hora de brincar. Então olhou para os outros dois, ainda sentados na poltrona e com a voz maliciosa, continuou. Eu nunca beijei ex namorada.
Então sua destra logo segurou a nuca de Florence, trazendo a mesma para si com certa facilidade para poder então tomar os lábios de forma intensa, seus dedos se emaranhando nos cabelos da mesma enquanto sua língua deslizava pela da mulher. Expelliarmus! Florence beijava bem de mais, e mesmo após tantos anos, aquele sabor dela era quase um entorpecente, de modo que levado pelo momento usou a canhota para erguer facilmente o corpo da loira sobre o seu, fazendo as pernas dela ficarem entre suas coxas. Ela havia tanto admirado seus braços que pôde agora sentir melhor a força do mesmo. Se Lyanna iria provocar algum ciúme, Florence deveria causar a mesma sensação na morena, e Julian como um bom amigo, ajudaria. Talvez até mais.

Ele caminhou então até o sofá e deitou a loira sobre o mesmo, seu corpo pousando confortavelmente sobre o dela enquanto seus lábios percorriam agora pelo pescoço da mesma - sem deixar marcas.
Quem vai agora?
Perguntou por fim, olhando para os outros dois enquanto segurava o riso malicioso que lutava para romper sua garganta, suas mãos lentamente começando a revelar o tronco do corpo da mesma até a echarpe e a camisa estarem largadas próxima a cabeça da mesma. ”MINHA MÃO NA SUA CARA, MOOSTROY! EU VOU TE MATAR”
______________________________________________________________________________________
notes: Jealous
music: Two Feet - Go Fuck Yourself
tag: #TeasingGames
Consciousness: Ginny
______________________________________________________________________________________


thank you secret from TPO.
Julian Draco Malfoy
Julian Draco Malfoy
Música

MAGI ARTEGO



Coração : Curioso (a)
Relacionamento : Solteiro (a)
Zodíaco Bruxo : Acromântula
Idade : 23
Mensagens : 89

SKILLS
R-SKILLS:
— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty10/100— oh no there you go, making me a liar; [+18] Bx4SBWs  (10/100)

Ir para o topo Ir para baixo

— oh no there you go, making me a liar; [+18] Empty Re: — oh no there you go, making me a liar; [+18]

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos